terça-feira, 29 de setembro de 2009

Próximo!!!

Já deve ter acontecido com você: chegar ao consultório do médico no horário marcado, e aguardar uma hora para ser atendido em dez minutos.

Pois um novo código de ética publicado no último dia 23 no Diário Oficial da União diz que os médicos não devem se submeter à pressão de hospitais e clinícas para atender o maior número de pacientes possível por jornada. O paciente também tem direito a informação sobre a própria saúde e às decisões sobre o tratamento, sempre em parceria com o médico. Pelo código de ética os médicos não podem vender medicamentos ou ganhar comissão da indústria por produtos que recomendar.


Sugestão de filma: Sicko
Documentário de Michael Moore, sobre o sitema de saúde nos EUA e em outros paises.

Caça às baleias

As ilhas Feroé (ou ilhas das Ovelhas) são um território autônomo da Dinamarca, parte da Europa, localizado no Atlântico Norte entre a Escócia e a Islândia.
O arquipélago é formado por 18 ilhas maiores e outras menores desabitadas que acolhem, ao todo, 47.000 pessoas em uma área de 1.499 km². São autônomos desde 1948, tendo decidido não aderir à União Européia. Gradualmente têm alcançado maior autonomia e para o futuro tem se descortinado a possibilidade de tornarem-se independentes da Dinamarca.

A caça a baleias nas ilhas Feroé tem sido praticada desde 1584. Ela é regulada por autoridades Feroenses mas não pela International Whaling Commission visto que há discordâncias sobre a competência da comissão para cetáceos pequenos. Cerca de 950 baleias piloto de barbatanas curtas (Globicephala melaena) são mortas anualmente, a maioria durante o verão. As caçadas, chamadas de "grindadráp" em Feroense não são comerciais e são organizadas pela comunidade; qualquer um pode participar.

No início do século vinte, propostas para a regulamentação da caça começaram a ser apresentadas, e em 1932 a primeira regulamentação Feroense de caça às baleias foi introduzida. Desde então, cada detalhe da caça tem sido cuidadosamente definido na regulamentação. Isso quer dizer que a instituição da caça às baleias, que inicialmente era baseada na tradição, se tornou parte integrante da estrutura legal da sociedade das ilhas.

Atualmente a supervisão é responsabilidade do governo local, que é responsável por garantir que as regulamentações da caça às baleias piloto estão sendo respeitadas, além da distribuição da carne.

Quando um grupo de baleias é avistado, ele é cercado por barcos que as obriga a nadar para a praia, onde elas são apunhaladas com um gancho sem corte em seus furos de respiração, para retirá-las da água. Esses ganchos são considerados mais eficazes e menos agressivos ddos que os utilizados anteriormente, que eram afiados. Entretanto, grupos contra a caça como o Greenpeace e a Whale and Dolphin Conservation Society (WDCS) dizem que o bloqueio e irritação das vias aéreas machuca e assusta o animal.

Uma vez na praia, a baleia é morta com um corte na sua área dorsal com uma faca especial, a “grindaknívur”. Dadas as circunstancias da caçada, a faca é considerada o equipamento mais seguro e eficaz para matar as baleias. Como as baleias são mortas manualmente, a morte não é instantânea, variando de poucos segundos até alguns minutos. Esse corte atinge também suas principais artérias, e por causa disso o mar fica incrivelmente vermelho, imagem frequentemente utilizada por campanhas de grupos contra a caça de baleias. Como arpões e armas de fogo são proibidos, os caçadores ficam na orla da praia e matam cada baleia individualmente.

Ólavur Sjúrðaberg, o presidente da Faroese Pilot Whaler’s Association, descreve a caçada da seguinte forma: “Tenho certeza que uma pessoa que mata seus próprios animais por comida não fica comovido com o que faz. Você quer que seja feito o mais rápido e com o menor sofrimento possível para o animal.”

A caça às baleias é parte integral da cultura das ilhas Feroé. Os homens costumam dizer que o grindadráp os faz sentir Feroenses. As mulheres não participam ativamente do ato, mas são expectadoras.

A maior parte da culinária local consiste de carne. Por causa das severas condições do clima, grãos e vegetais não são capazes de crescer muito bem. No passado, durante o inverno, os habitantes tinham como opção apenas comida salgada ou seca (carne, carne de baleia, aves marinhas e peixe). Isso significa que durante séculos a baleia tem sido uma importante fonte de vitaminas para a população isolada no arquipélago do Atlântico Norte.

A carne e gordura da baleia (que é a especialidade local) é estocada, preparada e comida nas casas da população, e não está disponível em supermercados. Apesar de o principal produto de exportação ser o peixe, isso não inclui a carne e a gordura da baleia.

Há um debate caloroso sobre o quanto a caça representa uma ameaça significante a população de baleias. Fotografias na mídia da caça às baleias mostrando o mar avermelhado e com corpos de baleias mortas expostos levantam protestos em todo o mundo.

A maioria dos habitantes da ilha mantém a posição de que é direito deles capturar as baleias visto que eles tem feito isso por séculos. Os caçadores defendem suas ações diante de organizações internacionais com três argumentos: primeiro, que o grindadráp não é uma caçada, mas uma matança (quer dizer, eles não vão regularmente ao mar para caçar baleias, mas apenas matam aquelas vistas nadando muito próximas às praias); segundo, que a caça não é realizada com fins comerciais, mas apenas para distribuição da carne entre os habitantes; e terceiro, que eles não acreditam que a baleia é uma espécie em perigo de extinção.

É raro ouvir criticas entre os habitantes, mas nos últimos anos elas têm se tornado mais freqüentes. Opositores ao grindadráp geralmente argumentam em um nível emocional, citando em particular a matança sangrenta na praia.

Já os defensores da caça argumentam que a baleia vive sua vida toda em liberdade, no seu habitat natural, o Oceano Atlântico, e que morre em no máximo poucos minutos, ao contrário de animais que crescem presos como vacas, porcos e frangos, que fornecem carnes encontradas facilmente em supermercados. Além disso, causar aos animais dor ou desconforto desnecessário ou excessivo é proibido pelas leis de Feroé.


Ativistas dos direitos dos animais argumentam que o grindadráp não é apenas cruel, mas tendo em vista a vasta quantidade de comida disponível hoje, ele é totalmente desnecessário. Adicionalmente a isso, o Ministério da Saúde de Feroé alerta para o consumo excessivo da carne de baleia piloto, desde que análises mostraram altos níveis de mercúrio e venenos ambientais.

Os opositores à matança de baleias nas ilhas Feroé podem se manifestar enviando um e-mail para os governantes das ilhas e da Dinamarca, através deste link da organizção Peta.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Whaling_in_the_Faroe_Islands#column-one#column-one

“Quer que põe numa sacolinha?”

Muito comum ouvir isso na feira.


Está passando na TV uma campanha sobre a utilização de sacolinhas plásticas no nosso dia a dia. A verdade é que as conhecidas sacolinhas são grandes vilãs do meio ambiente.


A reutilização de sacolas já é muito comum, pra proteger o braço ou perna engessada durante o banho, proteger sapatos de motoqueiros em dia de chuva (eu já fiz isso), ou o mais comum, acondicionar lixo doméstico.


O problema é o que acontece com as sacolinhas depois. Feitas de plástico, elas demoram muito para se decompor, poluindo o meio ambiente.


Dos ‘três erres’ mencionados na campanha (Reduza, Reutilize e Recicle), sem duvida a reciclagem é o mais importante.


Melhor que qualquer um desses ‘erres’, na minha opinião acho melhor idéias já divulgadas como a utilização de sacolas mais resistentes e retornáveis, como as feitas de algodão. O impacto do seu descarte no ambiente é muito, mas muito menor que o plástico.


De qualquer forma, vale uma visita ao site da campanha: http://www.sacolinhasplasticas.com.br/.

Nada mais sonoro que um @#%*!$§

Está comprovado cientificamente: falar palavrão alivia a dor.

Parece que existe algo de emocional quando se pronuncia um palavrão e isso alivia a dor da pessoa.

Um cientista pediu para que algumas pessoas colocassem a mão em um balde de gelo e ficassem com a mão lá o quanto agüentarem. Em uma das tentativas elas poderiam falar palavrão a vontade, e em outra poderiam falar qualquer coisa, exceto palavrão.

Quando liberados para falar palavrão eles agüentaram mais tempo com a mão no balde do que quando foram proibidos de proferir as palavras de baixo calão.

Portanto, quando você soltar um @#%*!$§ ao bater o dedinho do pé na quina da cama, não se sinta culpado. A ciência explica.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Nome sujo

A marolinha não nos assusta. Os gastos de brasileiros que viajaram para o exterior ultrapassaram os 900 milhões de dólares. É o dobro do que os estrangeiros gastaram aqui no mês passado.

Só que os que gastam mais do que podem pagar acabam caindo na inadimplência, e o que é um problema para muitos, vira uma oportunidade para alguns.

Várias empresas se especializaram em limpar o nome de endividados, e algumas delas estão aplicando golpes. Não faltam promessas de retirada do nome nos cadastros de inadimplentes num prazo curto e custo baixo. Mas sozinho, indo até os credores e renegociando as dívidas, o devedor tem seu nome limpo automaticamente, liberado para fazer novos crediários.

Meu nome está sujo. E agora?
A Associação Comercial de São Paulo disponibiliza uma cartilha do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), sobre como cuidar do seu nome e mantê-lo limpo. Aprenda o passo a passo.

A Serasa (Centralização de Serviços dos Bancos) disponibiliza um serviço de orientação ao cidadão. Procure o posto de atendimento e o telefone do seu estado.

O Procon-SP dá orientação sobre os cuidados que se deve ter ao tomar um crédito fácil. A instituição lembra que, se você deixar de pagar uma das parcelas, seus dados poderão ser incluídos na Serasa e no SCPC, desde que você seja notificado antecipadamente e por escrito. Veja quais são os cuidados que você deve ter.

Já se você pensa em se candidatar nas próximas eleições, não precisa se preocupar. Afinal, ficha suja não é impedimento para uma candidatura.

Fonte: jornalnacional.globo.com

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Inadimplência na faculdade

Nos meus tempos de estudante, estava eu com uns colegas na biblioteca, e um deles se interessou por um livro do acervo. Eu disse a ele “pega emprestado, leva pra você dar uma olhada” e um outro colega meu disse “ele não pode, porque tá devendo a faculdade, não pagou a mensalidade.” O colega inadimplente fechou o livro, olhou pro outro e disse “porque você não fala um pouco mais alto, acho que não deu pro cara lá do fundo ouvir!”

Agora tem um projeto na Câmara Federal que se for aprovado, pode complicar os inadimplentes, de acordo com a Maria Ines Dolci. Acontece que a escola poderá se negar a receber o período seguinte do aluno que esteja devendo mais de três meses, mesmo que o curso seja anual. Os que estavam acostumados a freqüentar a facul o ano inteiro desembolsando apenas o dinheiro do lanche e da cerveja de sexta-feira, vão ter que lidar com isso agora.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Humor sem senso

Não deve ser fácil ser humorista. Os formatos Chico Anísio Show e Viva o Gordo não funcionam mais. Embora o Zorra Total ainda esteja no ar, parece que o telespectador se cansa rápido dos mesmos bordões em contextos diferentes mas parecidos. Não vou nem falar da Turma do Didi, pois não sei ao certo se aquilo é humor.

Daí surgiu o formato escrachado, Pânico na TV e CQC. Nesses dois parece que primeiro se tenta atingir o telespectador de uma forma bem humorada, mas se não der certo, é só fazer uma bizarrisse ou falar um palavrão que a audiência dá risada.

O problema é que para se relacionar bem com alguém a gente tem que falar uma vez e ouvir duas. Dizem que é por isso que Deus nos deu uma boca e duas orelhas. Mas isso quem faz é entrevistador, humorista não. Tanto que muitas vezes o ‘entrevistado’ nem precisa responder, visto que o humor estava na pergunta, e a resposta pouco importa.

Os apresentadores do CQC dão a entender que um de seus participantes, o Rafael Cortez, é homossexual, e foi visível em um dos programas que o clima não era dos melhores quanto a isso. Rafael não está muito contente com as brincadeiras em torno de sua sexualidade.

Rafinha Bastos escreveu no twitter algo grosseiro sobre Evandro Santo (Christian Pior) e Edir Macedo, e Evandro não gostou. Danilo Gentili falou dos erros de grafia da Sasha, e muita gente não gostou, inclusive a Xuxa. E quem não se lembra que o Pânico foi proibido de mencionar o nome de Carolina Dickman? E será que o Rubinho Barrichelo gostou quando o Vesgo entregou uma tartaruga de brinquedo pro Schumacher e disse que o nome da tartaruga era Rubens?

Mas é disso que a gente dá risada. A gente adora ver uma vídeo cassetada, com aquele cara caindo do barco, o outro caindo da moto, uma senhora quebrando uma cadeira, tudo com direito a narração e replay.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pressão

A France Télécom, maior operador de telecomunicações e antigo monopólio na França, já acumula 23 suicídios de seus trabalhadores, seis deles apenas nos últimos dois meses. Um dos casos é o de uma mulher de 32 anos que se jogou pela janela de seu escritório.

Um funcionário da empresa, que se suicidou no dia 14 de julho havia justificado sua decisão em uma carta, alegando graves problemas no trabalho. "Eu me suicido por causa do meu trabalho na France Télécom. É a única razão. A desorganização total da empresa me deixou totalmente perturbado. Eu me tornei um destroço. É melhor acabar com tudo", dizia o empregado na carta.

Um funcionário de 50 anos se esfaqueou na barriga durante uma reunião de trabalho. Ele foi informado de que sua vaga havia sido cortada e que passaria a realizar uma outra atividade na empresa, o que o funcionário considerou como um rebaixamento do cargo. Ele trabalha há 30 anos na France Télécom.

A France Télécom, privatizada em 2004, emprega cerca de 187 mil pessoas no mundo. Desde que perdeu sua situação de monopólio, a empresa reduziu seu elenco em mais de 20 mil pessoas, segundo os representantes dos trabalhadores.

Os sindicatos denunciam uma "deterioração das condições de trabalho" na empresa, causada pela eliminação de postos de trabalho, reestruturações, transferências obrigatórias de trabalhadores para outras localidades sem possibilidade de recorrer da decisão, além de pressões cada vez maiores para aumentar a rentabilidade da companhia.

A France Télécom anunciou a suspensão provisória das medidas de mudanças internas e comunicou que deve abrir negociações com os representantes sindicais.

Fontes: G1 e Estadao

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

E se...

O pré-sal está criando uma expectativa enorme, de como sua exploração vai trazer benefícios para a nação.

Não quero ser pessimista, mas, e se...

Primeiro, esse é um plano de longo prazo, coisa para 10 ou 15 anos, e o governo já está preocupado em proteger este patrimônio, com a compra de caças e submarinos.
E se o que encontrarem lá embaixo não for exatamente o que eles estão esperando?

O presidente Barak Obama disse que pensa em reduzir as necessidades de combustíveis dos Estados Unidos em 10 anos.
E se uma queda no consumo de combustíveis derrubar os preços do petróleo?

A crise causou um efeito positivo no meio ambiente, com uma menor emissão de gases poluentes na atmosfera.
E se a redução do consumo de combustíveis for uma saída para melhorar o meio ambiente?

Uma pesquisa mostrou que os carros mais poluentes são modelos flex. As montadoras dizem que a facilidade de poder abastecer o carro tanto com álcool quanto com gasolina tem um custo: a combustão não é totalmente aproveitada, aumentando a emissão de gases poluentes.
E se as legislações se tornarem mais rigorosas quanto a veículos?

Uma comparação de quanto tempo uma pessoa demora para chegar de um ponto a outro em horário de pico na cidade de São Paulo utilizando-se de vários meios de transporte (carro, bicicleta, patinete, helicóptero, moto etc) ou simplesmente correndo mostrou que o mais rápido é ir de bicicleta. A pessoa que foi correndo chegou ao destino 16 minutos antes do carro.
E se mais pessoas começarem a andar a pé, ou de bicicleta?

Mas é claro que se a gente ficar pensando ‘e se’, a gente não faz nada nessa vida.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

"Engula e digira como julgar conveniente"

No Último Segundo:

"Franklin Martins terá que indenizar Collor em R$ 50 mil por danos morais"

Em julho de 2005 Franklin Martins chamou Collor de corrupto, ladrão e chefe de quadrilha em uma matéria publicada na revista “Brasília em Dia".

Como o ex-presidente nunca foi condenado pelas acusações que sofreu, o juiz Renato Ricardo Barbosa, relator do processo, determinou que a revista reconheça o dano moral causado a Collor na mesma posição das páginas e com mesmo destaque dado à reportagem que o atacou.

É, essa a gente vai ter que engolir. E digerir.

Apesar de hoje ser sexta-feira, se for digerir, não beba.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ficha suja

De acordo com a Folha, a reforma eleitoral teve votação em tempo recorde na Câmara, um dia depois de ser aprovada no plenário do Senado. Como acontece com os aumentos de salários, quando é de interesse deles, as coisas acontecem rapidinho.

Os deputados Flavio Dino (PC do B-MA) e Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) chegaram a procurar pessoalmente o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para acelerar o envio do texto da reforma à Câmara. Se não tivesse sido divulgado, este encontro talvez fosse um ato secreto.

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), agilizou a votação da matéria para permitir que as regras entrem em vigor no ano que vem. Com a aprovação, o texto segue para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem até o dia 2 de outubro para sancioná-lo a tempo de vigorar nas eleições de 2010.

A Câmara recuou na proposta, aprovada pelo Senado, que impedia a candidatura de políticos "ficha suja". Os deputados retiraram do texto emenda do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que previa "reputação ilibada" para os candidatos. Pela emenda, caberia a um juiz de primeira instância decidir se o candidato poderia ou não entrar na disputa, mas a regra não prevaleceu na Câmara.

Para disputar a eleição, o candidato terá apenas que apresentar as contas eleitorais de campanhas passadas, sem a necessidade de sua aprovação. A justificativa da Câmara é não prejudicar um candidato se a Justiça demorar a apreciar as contas. Não seria correto exigir que a Justiça foose ágil em aprovar ou reprovar as contas?

Os parlamentares mantiveram as chamadas "doações ocultas" - que desobrigam os doadores a partidos políticos de identificarem para quais candidatos o dinheiro foi encaminhado. Qual a diferença entre secreto e oculto?



Enquanto isso, perto dali...

O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (http://www.mcce.org.br/) lançou a campanha Ficha Limpa em abril de 2008 com o objetivo de melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do país. Para isso, foi elaborado um Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos que pretende tornar mais rígidos os critérios de inelegibilidades, ou seja, de quem não pode se candidatar.

O Projeto de Lei de iniciativa popular precisa ser votado e aprovado no Congresso Nacional para se tornar lei e passar a valer em todas as eleições brasileiras. Para isso, é preciso que 1% do eleitorado brasileiro assine esse Projeto, o equivalente a um milhão e trezentas mil assinaturas.

Para participar da Campanha Ficha Limpa é preciso imprimir o formulário de assinatura. Depois de assinar e registrar o número do título de eleitor no documento, basta enviá-lo para o endereço SAS, Quadra 5, Lote 2, Bloco N, 1º andar - Brasília (DF) - CEP. 70.438-900.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Economia é exatas, humanas ou biológicas?

O volume de vendas no varejo brasileiro aumentou 5,9% em julho na comparação com 2008 e já acumula crescimento de 4,7% nos primeiros 7 meses do ano.

Os preços dos produtos de alimentação no domicilio aumentaram somente 1,7% nos últimos 12 meses, bem menos que a inflação de 4,5% medida pelo IPCA. Com isso, os super e hipermercados elevaram em 10% o seu volume de vendas.

Roupas e sapatos ficaram 7,6% mais caros nos últimos 12 meses. Então no setor de vestuário, o volume de vendas caiu mais 2,1% em julho, totalizando um recuo de 6,2% no ano.

Isso quer dizer que quando o preço de um produto cai, o consumo dele aumenta. E quando o preço de um produto aumenta, o consumo dele cai. Até aí, tudo bem.

Agora, pela regra da inflação, quando o consumo de um produto aumenta, o preço dele também aumenta. E quando o consumo de um produto cai, o preço tende a cair também. Fiquei confuso.

Será que economia é uma ciência exata?

Mais informações sobre esta pesquisa do IBGE, veja o blog do Marinho.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Você acredita em incoerência?

É, a situação não está fácil.
Tem gente latindo pra economizar cachorro.
Tem gente vendendo o almoço pra pagar a janta.
Já o exército brasileiro está vendendo o almoço pra pagar os caças franceses.

Mas não é pra todo mundo que a situação está difícil não. No blog do Marinho:

Apesar de restrito, o mercado do luxo cresce no Brasil

Vamos aos números, de acordo com uma pesquisa da GfK:
- o mercado de luxo deve crescer 8% este ano no Brasil, enquanto no resto do mundo as vendas devem cair 10%;
- 2/3 dos consumidores do luxo tem entre 26 e 45 anos;
- 63% deles são mulheres;
- 51% vivem na cidade de São Paulo, outros 15% vivem no Rio e o restante está distribuído pelas demais cidades;
- cerca de 50% dos consumidores do luxo fazem compras ao menos uma vez a cada 15 dias;
- mais da metade dos clientes das marcas de luxo no Brasil possuem pós graduação, mestrado ou doutorado.

Não sei vocês, mas eu continuo sem poder comprar minhas Havaianas. Quem sabe se eu fizer uma pós, mudar pra São Paulo...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Honestidade

Recentemente alguns casos de desonestidade no esporte estão chamando atenção:

Jornal diz que corredora sul-africana tem órgãos sexuais masculino ... (O Globo)

FIA investiga acidente de Nélson Piquet Jr. (Record)

Continuo sem entender muito essa competitividade. Na ânsia de ser o melhor, será que os fins justificam os meios? Como alguém pode se considerar 'vencedor' valendo-se de métodos desonestos para isso, seja através da utilização de medicamentos para melhora de performance, ou ocultando vantagens genéticas, ou ainda simulando acidentes?

Onde foi que eu ouvi que o importante é competir?

Muitas vezes admiramos um atleta, um artista, um empresário, pelo que eles atingiram, e não nos damos conta de que talvez (eu disse talvez) eles podem ter alcançado seus objetivos através de dopping, pagamento de jabá, ou sonegação fiscal.

O homem é falho. É por isso que eu não tenho ídolos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Mas que falta de consideração!

O tempo está cada vez mais escasso. É preciso fazer mais, melhor, em menos tempo. Alguém me mandou um e-mail dizendo que o motivo de recebermos tantos e-mails encaminhados com mensagens bonitinhas, é que não tiveram tempo de escrever especificamente pra gente. Mas lembraram. Daí colocaram nosso endereço no meio de uma lista enorme, clicaram em ‘enviar’ e pronto: sinta-se abraçado. Se tiveram bom senso, pelo menos colocaram os endereços em ‘cópia confidencial’.

O comentárista sobre carreira Max Gehringer, respondeu:

,,
Vou deixar a empresa após três anos. Gostaria de mandar uma mensagem simpática de despedida, para deixar as portas abertas. O que escrever?
Por que você escreveria uma mensagem dizendo a mesma coisa para “trocentas” pessoas? O efeito seria o mesmo de um spam – aquelas inutilidades que pipocam diariamente em nossos correios eletrônicos e que lemos, apagamos e esquecemos. Ao escrever aos colegas em geral, você estaria dizendo àqueles que realmente apreciam você, como pessoa e como profissional, que você os considera iguais a todos os outros. E o efeito é que você perderá simpatias, ao invés de ganhá-las. Em vez disso, converse pessoalmente com aquela meia dúzia cujo contato vale a pena manter, ou por gratidão, ou porque essas pessoas poderão ser relevantes para seu futuro profissional. Quanto a deixar portas abertas, uma mensagem final não vai ajudar muito. As portas se abrem ou se fecham não pelo que um empregado escreve na despedida, mas pelo que demonstrou durante os anos de convivência.


Eu recebi um desses e-mails coletivos de despedida. Nele havia uma ‘apresentação.pps’ anexada, aquela seqüências de slides, com uma música de fundo (snif). Numa parte da apresentação dizia que é natural um afastamento quando acontece a perda do contato diário, freqüente, seja no trabalho, na faculdade, ou na igreja. E que provavelmente as pessoas vão se reencontrar em algumas ocasiões. Para ilustrar uma dessas ocasiões, quem montou a apresentação colocou a foto de pessoas em um velório.

Mas se você envia mensagens de feliz aniversário esperando que no seu dia a sua caixa de entrada fique cheia de e-mails com ‘parabéns pra você’, ‘muitas felicidades’, ou ainda ‘muitos anos de vida’, é melhor reconsiderar.

Dale Carnegie, em seu livro ‘Como fazer amigos e influenciar pessoas’ comenta que certa vez, em uma agência dos Correios, elogiou a cabeleira de um atendente que estava um pouco sisudo devido à monotonia de seu trabalho. Queria que o rapaz se simpatizasse com ele. Ao narrar em público sua atitude, um homem da platéia perguntou: “que queria o senhor conseguir dele?” E a resposta de Carnegie foi:

“O que eu estava procurando conseguir dele!!! O que eu estava procurando conseguir dele!!!
Se fôssemos tão desprezivelmente egoístas que não pudéssemos irradiar uma pequena felicidade e ensejar uma parcela de apreciação sincera sem procurar obter alguma coisa de outra pessoa como recompensa, se nossas almas não são maiores do que as dos maus maridos, encontrar-nos-emos diante do fracasso que tão justamente merecemos.
Oh, sim, eu queria alguma coisa daquele rapaz. Queria alguma coisa que não tinha preço. E consegui. Consegui a satisfação de fazer alguma coisa por ele, sem que ele necessitasse fazer alguma coisa por mim como retribuição; o que significa um sentimento que crescerá e ecoará na memória dele mesmo muito tempo depois de passado o incidente.”

É bem provável que daqui a algum tempo, você receba um e-mail de feliz aniversário com uma lista de destinatários. É que ao invés de “parabéns pra você” vai ser “parabéns pra vocês, aniversariantes do mês”.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Burocracia, informalidade, aumento de preços, corrupção. Burocracia...

Antes de fazer um curso no SEBRAE, elaborar seu plano de negócio e partir para as vias de fato, veja a noticia abaixo.

O empresário brasileiro trabalha 2.600 horas a cada ano para acertar suas contas com o fisco

Nos Emirados Árabes são necessárias 12 horas, e na Suíça, 63 horas. Na comparação regional, o Brasil também vai mal: a média dos países da América Latina é de 563,1 horas.

De modo geral, o Brasil fica no 129º lugar no ranking elaborado pelo Banco Mundial de locais de maior facilidade para a realização de negócios. No relatório anterior, o país estava no 127º lugar.

O indicador leva em conta exigências para abertura de um negócio, legislação trabalhista, registro de propriedade, pagamento de impostos, comércio exterior e fechamento de empresas, entre outros aspectos.

O Banco Mundial diz que um ambiente de negócios com regulação engessada, na prática, serve só para inibir a iniciativa privada, o que eleva o número de pessoas na economia informal, aumenta os preços ao consumidor e incentiva a corrupção.

Além do peso dos impostos, o empresário brasileiro lida com entraves relacionados ao número de procedimentos para a abertura de um negócio. No Brasil, a burocracia requer 16 procedimentos, um dos patamares mais elevados no mundo, mas houve melhora em relação ao ano anterior, quando eram necessários 18. A abertura de um negócio no país leva cerca de 120 dias. A média da América Latina é de 45,5 dias.

Um dos pontos favoráveis ao país é o custo para abertura de uma empresa, estimado em 6,9% da renda per capita, contra a média de 35,6% da América Latina.

Nos dados de comércio exterior, o Brasil tem resultado mais positivo do que a média latino-americana: 12 dias contra 19,9. Em compensação, o custo é mais elevado, de US$ 1.540 por contêiner. Na região, esse valor fica em US$ 1.309,80. O tempo médio de importação é de 16 dias, abaixo da média de 22,9 dias na região.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

E a inadimplência, óóóóóóó!!!

Parece que os bancos realmente exageraram nas provisões de inadimplência.

Segundo pesquisa da TeleCheque divulgada nesta terça-feira, do total de cheques emitidos no país em agosto, 97,67% foram honrados, um acréscimo de 0,49 pontos percentuais frente ao mesmo período do ano anterior e 0,16 pontos percentuais em relação ao mês de julho.

Em todo o Brasil, o total de cheques honrados no primeiro semestre já superou o índice calculado no mesmo período de 2008.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O homem perde a cabeça diante de uma mulher bonita

Um estudo da Universidade de Radboud, na Holanda, diz que se um homem ficar cinco minutos na companhia de uma mulher bonita, seu cérebro falha.

A pesquisa já foi publicada no Journal of Experimental and Social Psychology. Um dos motivos seria o fato de os homens estarem programados para pensar na evolução da espécie de forma mais enfática do que as mulheres.
Segundo a matéria do Telegraph, que fala desta pesquisa, os psicólogos resolveram começar o estudo depois que um deles simplesmente esqueceu seu endereço ao estar impressionado com a presença de uma mulher.

Os testes foram realizados com 40 homens heterossexuais. Primeiro eles eram submetidos a testes de memória, correlação, capacidade cognitiva. Depois eram levados para conversar com várias pessoas. Na volta, novos testes. Aqueles que ficaram na companhia de beldades femininas tiveram uma grande queda nos resultados. Os outros mantiveram o nível.

Para machistas, mais uma justificativa. Para feministas, não serve como justificativa.

Leitura recomendada: Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor?

E se quiser ver um outro estudo sobre o comportamento masculino, leia este post.

Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2009/09/05/pesquisa-comprova-mulher-bonita-homem-bobo/

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Errar sobre o mundo animal é humano

Antes de entrar para a televisão, Ana Maria Braga formou-se em Biologia.

A apresentadora (que tem um papagaio no seu programa), disse que a castanha-do-pará faz parte da fauna brasileira.

"Eu peguei aqui três xícaras de chá de castanha-do-pará. Você viu que nós estamos usando um ingrediente nosso, da nossa fauna".

Flora era a vilã da novela.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Imortal

Parece espantoso o fato do Collor ser o novo imortal da Academia Alagoana de Letras mesmo sem nunca ter escrito um livro, o que é um requisito.

No Estadão
Collor é o novo 'imortal' da Academia Alagoana de Letras

E no Globo
Sem ter escrito um livro, Collor vira "imortal" em Alagoas

Mas vejam, o Lula também é imortal. Tá certo que é imortal honorário da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, mas pra quem declarou que leitura dá sono, já é muito.

Se servir de consolo, na China um porco (o animal mesmo, que a gente usa pra fazer feijoada) levou o título de imortal. O bicho sobreviveu 36 dias sob os destroços de um terremoto, comendo carvão e bebendo água da chuva.

Só pra constar, o porco também nunca escreveu um livro.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

I don't speak English. E daí?

Luiz Alberto Marinho é comentarista de marketing na Band News FM. Eu ouvi este comentário dele ontem, e encontrei como notícia no Blue Bus.


Muitos consumidores são obrigados a saber inglês para entender o que as empresas oferecem

Hoje em dia muitos brasileiros são praticamente obrigados a falar inglês para entender o que as empresas oferecem para eles. No dia a dia do consumidor tornaram-se comuns expressões como delivery, sale, wireless, videogame, self service, check out, check in, drive in, drive through, ticket, shopping, diet, light e fitness, para citar só algumas.

Quando a gente começa a falar de propaganda então, a coisa piora bastante. Várias multinacionais obrigam suas filiais brasileiras a usar os slogans originais em inglês. Por isso a gente encontra coisas como o 'Just do it' da Nike, o 'Sense and Simplicity' da Philips, o 'Drive your way' da Hyundai, o 'Yours is here' da Dell, o 'Take it all on' da Timberland e por aí vai. Mas, afinal, quantos brasileiros entendem inglês?

Cerca de 3 semanas atrás a Catho, empresa de recrutamento e seleção, divulgou o resultado de uma pesquisa que mostra que apenas 8% dos executivos brasileiros falam e escrevem corretamente em inglês. Cerca de 17% falam fluentemente com alguns erros e 24% falam o idioma com dificuldades. Bem, se nem eles entendem direito seus slogans importados, o que dirá os consumidores, não é mesmo?

Falando em consumidores, de acordo com o TGI, Target Group Index (olha aí mais uma expressão em inglês), do Ibope, 12% dos brasileiros dizem entender um programa de TV em inglês e 13% conseguem ler um jornal ou livro nesse idioma. Parece muito, não acha? Vale lembrar que o TGI pesquisa uma amostra correspondente a 45% da população brasileira nos principais centros consumidores. Quando a gente cruza essa informação do Ibope por classe social, percebe que nas classes A e B, o percentual dos que entendem inglês sobe para 26%. Mas na classe C, que representa 52% da população esse índice cai para 6% e nas classes D e E desce ainda mais, para 2%.

Isso significa que uma imensa maioria da população não entende patavinas quando as marcas usam expressões em inglês. O problema é que muita gente acredita que o consumidor, mesmo sem entender direito, acha chique termos em inglês. E o pior é que muitas vezes acha mesmo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Errar é humano

E se errar é humano, tirar sarro do erro dos outros então, nem se fala. Está aí o top five do CQC que não me deixa mentir.

A Vanusa se atrapalhou toda pra cantar o hino nacional, e virou protagonista de um dos vídeos do momento no Youtube. Os médicos estão dizendo que a labirintite e remédios podem ter causado a confusão da cantora.

A Sasha, filha da Xuxa, escreveu errado no Twitter e virou um dos assuntos mais buscados no Yahoo! na semana(24/08 até 30/08):

"Sou eu Sasha. Estou aqui filmando e vai ser um ótimo filme. Tenho que ir... vou fazer uma sena com a cobra".

Já que estamos no reino animal, a Xuxa ficou uma arara e brigou com internautas no Twitter para defender a filha. Papel de mãe. Coruja.

Não tem problema nenhum cometer um erro ou outro, ou vários, ou sei lá. Ainda no reino animal, o próprio presidente Lula (se é que ele é um bom exemplo) já cometeu vários, e hoje até ri de si mesmo sobre isso. Ele que já declarou que não é muito de ler, e que sente sono quando tenta, está pensando em voltar a estudar, talvez com uma vaga no ProUni, de acordo com o blog de Reinaldo Azevedo. “Talvez até quando eu deixar a Presidência, o ProUni me dá uma colher de chá e eu posso até cursar uma universidade”, disse o presidente.

Sobre as olimpíadas na rede pública, ele comentou: “A de português é muito importante para as crianças não falarem menas laranjas, como eu. Às vezes, o português correto as pessoas nem entendem. Entendem o menas que eu falo.” Ah, tá.

Como a American School do Rio de Janeiro não é pública, a Sasha não vai ter que participar das olimpíadas.

Se livrou dessa, hein princesinha?! ;-)